Nesta segunda o SBT apresentou no programa do Ratinho um quadro de entrevistas no qual o convidado foi Marco Feliciano, resolvi assistir para ver como seriam abordados os anunciados temas polêmicos e interessantes, entretanto só tive a plena certeza de que realmente certas pessoas não são boas para o que fazem. Em primeiro lugar, a conversa com o presidente da comissão dos direitos humanos da câmara era agua com açúcar, tranquila e sem desafios; Ratinho que sempre fez questão de apoiar o povo incondicionalmente em seus direitos parecia “amansado” fazendo com complacência perguntas que precisavam ser incisivas e sérias, poxa! Nem que as fizesse só para levantar a audiência. Não sei se o tom de conversa entre compadres se deve ao fato de seu filho ser colega de partido do convidado. E assim vi o desperdício de uma ótima oportunidade para o digníssimo justificar suas postagens em redes sociais e declarações segundo ele biblicamente embasadas. A crítica é: O parâmetro para o pensamento político social democrático não devia ser a Constituição Brasileira? O apresentador lembrou que ele estava ali como deputado e não como pastor, contudo, ficou claro que Marco Feliciano desconhece a laicidade do Estado, pois a todo momento defendia-se com conceitos e afirmações da Bíblia. Já falei e faço questão de repedir: -Enquanto pessoas estiverem equivocadamente (e depois teimosa e pirracentamente) ocupando cargos públicos para os quais não são adequadas, o pais há de continuar sem se desenvolver de verdade. Não sou contra nenhum pastor tampouco padre ou rabino, só penso que as implicações ou mandamentos da palavra de Deus são reservadas aos fiéis e não para uma comissão de direitos muito mais abrangente e que representa sabe Deus quantos milhões de brasileiros que sofrem e que por sua vez acreditam em diversas coisas. LR.